Vereador Mário Barbosa ( Autor do Projeto ) vê medo e retrocesso na postura do Prefeito.
O prefeito de
Aroeiras Mylton Marques, vetou o Projeto de Lei de autoria do vereador Mário
Barbosa, aprovado por unanimidade na Câmara Municipal, no dia 3 de março, o
projeto objetiva a instituição e regulamentação das eleições diretas para o
cargo de diretor escolar. Segundo Mylton Marques, o projeto do vereador Mário
Barbosa é inconstitucional, uma vez que no seu entender a Câmara Municipal é
incompetente para propor a instituição das eleições de diretores escolares,
pois, tal competência é de exclusividade do prefeito, pois a lei mexe na
estrutura e atribuições das secretarias. Ouvimos o vereador Mário e ele disse
não entender a preocupação do prefeito em não aceitar a democratização da
educação no município de Aroeiras, para ele, a atitude do prefeito só demonstra
o medo ou trauma que ele tem de eleições, talvez porque nunca tenha se
submetido ao voto, ao crivo popular. O vereador Mário, alega que seu projeto de
lei, não cria cargos, nem mexe em estrutura ou atribuição de secretarias, para
ele o cargo de diretor já existe a bastante tempo e não está sendo ciado agora.
Assegura que o projeto por ele defendido, tão somente, institui e regulamenta
as eleições livres e diretas para escolha dos dirigentes escolares da rede
municipal de ensino, fazendo, inclusive, cumprir um dos princípios do ensino
público municipal, previsto no artigo 78 Lei Orgânica do nosso Município. Para
ele inconstitucional é o pensamento retrogrado do prefeito, que em pleno século
21, se apega a velha prática do clientelismo político. O Vereador diz acreditar
na derrubada do veto do prefeito, uma vez que todos os vereadores votaram a
favor do projeto quando colocado em plenário, e não há razão para que agora
mudem de postura “não vejo na Câmara pessoas de dupla personalidade, vejo
homens de bem comprometidos com o desenvolvimento desse município”. O
presidente da Câmara Municipal vereador Iranildo Firmino, levará o veto ao
conhecimento do plenário nesta sexta-feira 24 de março, e os vereadores terão o
prazo de 30 dias para apreciar o veto. Aguardemos o desfecho.
António Góis
Nenhum comentário:
Postar um comentário