Sábado dia 27 de Abril o único hospital da cidade sem médico e sem solução alternativa para a população.
Por mero acaso fui ao Hospital de Aroeiras levar um familiar que se encontrava bastante doente ( febre, diarreia e fortes dores no corpo )há vários dias, sendo que inicialmente pensei na hipótese de infecção por Dengue. Ora acontece que á chegada ao hospital fomos confrontados com falta de médico num dia sempre mais conturbado na cidade, onde por norma acontecem mais acidentes e outros casos. Segundo me informaram o médico faltou e não deu sequer justificativa, sendo assim a paciente que eu levei apenas ficou a receber soro por uma hora e informada que deveria regressar a casa e voltar ao hospital na terça feira seguinte para nova consulta...e assim vai a saúde em Aroeiras. Entretanto várias crianças e adultos foram chegando com os mais variados sintomas desde queimaduras a acidentes, alertados pela situação apareceram também Rómulo Laurentino ( repórter do site Aroeirasonline ) e o Vereador Cacau que falou comigo na situação de jornalista e me confidenciou se sentir enganado com este descaso do actual executivo em deixar a população sem médico num sábado e a população necessitando de apoio e cuidados de saúde e ter que ficar á mingua e desespero. Entretanto e aqui reside ainda o maior problema representando quanto a mim quase um apelo á ditadura e prepotência...enquanto esperava a saída do meu familiar , alguém do hospital terá alertado um responsável da prefeitura de que havia repórteres na porta do hospital pois de imediato apareceram duas funcionárias da prefeitura e da área da saúde com ar intimidativo e sem falar com ninguém por ali ficaram como se policiassem a imprensa. Na altura tirei duas fotos da entrada do edifício pois ali se encontrava a minha filha bébé e pelo menos uma das funcionárias mostrou-se de imediato bastante indignada, falando em voz alta como se eu tivésse cometido algum crime, aliás ato continuo começaram a fazer ligações de celular e falando nervosamente até mesmo chamarem a policia por um cidadão que teria sofrido um acidente estar mais nervoso e alterado...PUDERA, sem médico e com dores e escoriações como era suposto o mesmo estar??? Vale ainda referir que uma funcionária "menor" do hospital se insurgiu contra a imprensa e foi muito indelicada aquando da presença policial no local quase querendo parecer que era ela a responsável pela unidade hospitalar...MÀ PREPARAÇÃO senhores gestores de quem atende cidadãos numa porta de hospital, ressalvo também que mais um elemento do executivo compareceu no hospital e por ali ficou até a imprensa abandonar o local, ou seja eu António Góis e Rómulo Laurentino. Uma ultima nota e agora sendo positiva, PARABENIZO os funcionários de enfermagem que mesmo sem " ovos " lá iam " fazendo omeletes " o melhor que podiam, ou seja mesmo sem médico e em condições precárias, os enfermeiros trabalhavam bem e sendo atenciosos e simpáticos com os doentes e cidadãos no local.
NOTA FINAL : Sou cidadão e Jornalista internacional, NINGUÉM me pode proibir de tirar fotos de locais públicos...PREOCUPEM-SE em satisfazer a população nos seus direitos fundamentais e nomeadamente na saúde em vez de se preocuparem com a imprensa, se tudo estivesse a correr bem a imprensa NÃO estaria no local para começar.
António Góis
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