Guarda Florestal confirmou que gorro e jaqueta não foram locados por ele.Alpinista paraibano desapareceu na quarta-feira, quando escalava o monte.
O gorro e a jaqueta que foram encontrados no Monte
Aconcágua, na Argentina, não são do alpinista paraibano Josenildo Correia da
Silva, desaparecido desde a quarta-feira (6). Ele sumiu quando escalava o
monte. A informação foi confirmada pela assessoria do Ministério das Relações
Exteriores (Itamaraty), que explicou que a Guarda Florestal, responsável pelas
buscas, confirmou que o material não havia sido locado pelo brasileiro.
A mulher do alpinista, Alessandra Pereira, confiava que o material pertencesse
ao marido. "Eu ainda tenho esperanças de que ele esteja vivo”, afirmou na
manhã desta segunda-feira (11).
Alessandra
disse ainda que durante os dias em que está sem notícias do marido tem
encontrado alívio nas notícias que amigos enviam sobre o caso. “Nós temos
amigos naArgentina que
estão bastante empenhados nas buscas e nos mandam notícias constantemente, o
que tem aliviado a minha angústia”, disse.Josenildo e Alessandra são do
município deGuarabira,
que fica no Brejo paraibano, a 104 km da capital João Pessoa.
Eles são casados há 15 anos e têm uma filha. Josenildo trabalha como
funcionário de uma distribuidora de bebidas e ainda tem outros dois filhos do
seu primeiro casamento. De acordo com Alessandra, o marido é apaixonado pelo
alpinismo.Ela ainda não sabe se vai viajar à Argentina. “Com relação a essa
possibilidade, ainda não decidi. Como tenho amigos lá, recebo todas as
informações de todas as providências que estão sendo tomadas”, afirmou.O
Itamaraty informou que na primeira semana o alerta é vermelho e as buscas são
intensas em ritmo de urgência. Mas como ele sumiu na quarta-feira (6) o alerta
vale até a próxima quarta-feira (13). Em seguida, o alerta passa a ser o
laranja, quando perde um pouco a intensidade. Esse é um procedimento padrão da
Guarda Florestal, mas pode haver mudanças.
“Ele começou a
fazer escaladas há dez anos na Pedra da Boca, em Araruna e sonhava em fazer no
gelo, ele começou a ler livros e ver reportagens sobre o assunto e se comunicar
com outras pessoas pela internet. Todas as viagens que ele fez, arrumava tudo
pela internet, conhecia as pessoas e acertava”, disse.
'Josenildo estava obstinado', diz empresário
O paraibano estava em um grupo formado por cinco pessoas, sendo três de
Limeira, em São Paulo,
ele e um mineiro. Conforme o empresário paulista Paulo Cesar Bussamara, que
fazia parte do grupo, as condições climáticas no monte estavam difíceis e a
equipe foi se desfazendo aos poucos. Bussamara foi o primeiro a desistir, no
dia 28 de fevereiro.
O objetivo da expedição, conta o empresário, era chegar ao cume do monte
Aconcágua, que tem quase 7 mil metros de altitude. “Josenildo estava muito
obstinado em chegar ao topo. Ele disse que desta vez não tinha ido ao Aconcágua
de brincadeira”, afirmou Bussamara.
Fonte: G1
António Góis
A mulher do alpinista, Alessandra Pereira, confiava que o material pertencesse ao marido. "Eu ainda tenho esperanças de que ele esteja vivo”, afirmou na manhã desta segunda-feira (11).
'Josenildo estava obstinado', diz empresário
O paraibano estava em um grupo formado por cinco pessoas, sendo três de Limeira, em São Paulo, ele e um mineiro. Conforme o empresário paulista Paulo Cesar Bussamara, que fazia parte do grupo, as condições climáticas no monte estavam difíceis e a equipe foi se desfazendo aos poucos. Bussamara foi o primeiro a desistir, no dia 28 de fevereiro.
O objetivo da expedição, conta o empresário, era chegar ao cume do monte Aconcágua, que tem quase 7 mil metros de altitude. “Josenildo estava muito obstinado em chegar ao topo. Ele disse que desta vez não tinha ido ao Aconcágua de brincadeira”, afirmou Bussamara.
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